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Dia Mundial do AVC faz alerta para prevenção e diagnóstico rápido

  • Foto do escritor: Angelo Davanço
    Angelo Davanço
  • 28 de out.
  • 3 min de leitura

Em Ribeirão Preto, Unimed alerta para a necessidade de prevenção e tratamento rápido: 77% dos casos de AVC registrados entre 2022 e 2025 envolveram idosos, mas 22% ocorreram em adultos jovens


O dia 29 de outubro marca o Dia Mundial do AVC e o Dia Nacional de Prevenção ao Acidente Vascular Cerebral, uma das principais causas de morte e incapacidade no mundo. No Brasil, estima-se que cerca de 400 mil pessoas sofram um AVC por ano, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares.


Em Ribeirão Preto, o Hospital Unimed Ribeirão Preto contabilizou 127 casos confirmados de AVC entre janeiro e outubro de 2025. A maioria dos pacientes tinha mais de 60 anos, representando 72,4% das ocorrências. Do total, 68,5% foram de AVC isquêmico (quando há obstrução de uma artéria cerebral), 13,3% de AVC hemorrágico e 18,1% de AIT (Acidente Isquêmico Transitório). Houve leve predominância feminina, com 50,4% dos casos registrados em mulheres, enquanto os homens correspondem a 49,6%.


Agilidade do atendimento e resultados positivos

O levantamento indica que mais de 84% dos pacientes foram submetidos à tomografia dentro do tempo recomendado, e 82,7% receberam alta hospitalar após internação média de cinco a oito dias. A taxa de conformidade do chamado tempo “porta-trombólise” – indicador que mede a rapidez do tratamento após a chegada ao hospital - atingiu 84%, refletindo eficiência dos protocolos adotados pela equipe multidisciplinar.


Casos em adultos jovens exigem atenção

De acordo com levantamento da equipe de neurologia do hospital, o AVC continua predominante entre pessoas com mais de 60 anos (77,4%), mas também registra diagnósticos em pessoas mais jovens. Entre 2022 e 2025, 22,6% dos casos de AVC isquêmico envolveram pacientes com menos de 60 anos, incluindo adultos jovens e até crianças.


A neurologista Soraia Ramos Cabette Fabio, coordenadora da equipe de neurologia do Hospital Unimed Ribeirão Preto, explica que o fenômeno merece atenção. “A maioria dos nossos pacientes tem mais de 60 anos, porém, cada vez mais, observamos casos entre adultos jovens. O AVC não é uma condição exclusiva da terceira idade. Fatores de risco como hipertensão, diabetes, tabagismo e sedentarismo têm antecipado a incidência em pessoas mais jovens”, afirma.


Segundo a médica, o diagnóstico rápido é determinante para o desfecho do tratamento. “O atendimento imediato é decisivo para reduzir sequelas. Diante de sintomas como formigamento em um lado do corpo, dificuldade de fala, perda súbita de visão, desequilíbrio ou dor de cabeça intensa, a pessoa deve acionar o socorro médico imediatamente. Procurar um hospital preparado para o atendimento de AVC faz toda a diferença para a recuperação”, orienta.


Prevenção e conscientização contínua

O Hospital Unimed Ribeirão Preto mantém protocolos de resposta rápida para o atendimento de pacientes com AVC, com equipe multidisciplinar treinada e tecnologia voltada ao diagnóstico imediato. O trabalho inclui também ações educativas e acompanhamento pós-alta, com foco na reabilitação e na prevenção de novos eventos.


Os dados reforçam a importância de hábitos preventivos e controle de fatores de risco, especialmente a partir dos 40 anos. “A prevenção começa no dia a dia. Pequenas mudanças de comportamento - como alimentação equilibrada, controle da pressão e da glicemia, abandono do cigarro e prática regular de atividade física - reduzem significativamente o risco de um AVC”, conclui a neurologista.


Certificação

O Hospital Unimed Ribeirão Preto é referência no tratamento de AVC no Brasil, pois integra o seleto grupo de instituições de saúde reconhecidas internacionalmente pelo programa Angels Initiative, criado pela farmacêutica alemã Boehringer Ingelheim, em parceria com centros de referência em neurologia em mais de 100 países. Desde janeiro de 2025, o hospital mantém o nível Diamond, a mais alta certificação do programa, que avalia critérios como tempo de resposta, adesão a protocolos clínicos e resultados de reabilitação dos pacientes com AVC.

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